As Sete Maravilhas do Mundo Antigo

"Todos já ouviram falar das Sete Maravilhas do Mundo, mas poucos puderam vê-las pessoalmente. Para tal seria preciso viajar até a Pérsia, cruzar o rio Eufrates, chegar ao Egito, passar algum tempo na Élida, ir a Halicarnasso, na Cária, navegar até Rodes e ver Éfeso na Jônia..."

(Filo de Bizâncio, Sobre as Sete Maravilhas, escrito em 225 a.C., em Alexandria, Egito).

 

 

Na época desse texto, a principal coisa que afastava os homens das Sete Maravilhas era a distância. Hoje, quase todas as Sete Maravilhas existem apenas nos canteiros rigidamente retangulares dos arqueólogos.

 

Com a Internet, as Maravilhas podem ressurgir. E é isto o que a Praça dos Guaipecas Super HP fez. Ela tentará mostrar a você um pouco do encatamento que estas Maravilhas levaram ao Mundo Antigo.

 

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Um dos melhores exemplos da antiga paixão pelo esplendor, e de sua natureza, é sua lista de maravilhas individuais, um passatempo desde o século 2a.C. A prática de fazer-se uma lista das Sete Maravilhas começou quando os gregos e romanos compilavam relações de coisas memoráveis que os viajantes deveriam visitar. As listas das mais antigas maravilhas relacionavam obras construídas pelo homem na antigüidade e considerados notáveis pelo tamanho ou outra característica singular. Foram, por isso, objeto de lendas e curiosidade em todas as épocas posteriores.

 

As Sete Maravilhas do Mundo Antigo forma a lista mais conhecida, mas longe de ser a única, que podia incluir, por exemplo, o Altar de Pérgamo. A listagem dessas Maravilhas foi modificada muitas vezes, mas a lista mais usada e tida como a oficial foi feita no século VI d.C., pelos gregos. A lista mais comum consiste de:

1. As Grandes Pirâmides de Gizé;

2. Os Jardins Suspensos da Babilônia;

3. A Estátua de Zeus em Olímpia;

4. O Templo de Ártemis em Éfeso;

5. O Mausoléu em Halicarnasso;

6. O Colosso de Rodes;

7. O Farol de Alexandria;

 

As construções Gregas-Helenísticas (todas, menos o 1 e 2) datam do final do século 5 a.C., até o final do 3o século a.C., e 3 destes (4, 5 e 6) estão próximos da costa sul da Turquia. Grosseria, mas nós podemos dizer que todos estes monumentos estão na lista por causa de suas enormes proporções e grandes custos. Dificuldade é superado um critério adicional no caso do Templo de Ártemis (o local pantanoso) e o Colosso de Rodes (sua altura), enquanto que o valor artístico distingue a Estátua de Zeus em Olímpia e o Mausoléu (cada um de seus 4 lados foi dado para um famoso escultor decorar).

 

Um importante elemento em todas as Maravilhas é o tamanho gigante: as estátuas são colossais, os templos e túmulos são fora de dimensões. Nada no período Clássico Grego foi tão grande: mas gigantismo, com o qual os egípcios tinham tanto gosto, foi entusiasticamente adotado pelos reinos Helenísticos e dali pelos romanos. Isto aconteceu porque a Ásia Menor foi provavelmente bem mais próspera que a Grécia lá pelo século 4 a.C. Os efeitos deste paixão podem ser vistos em qualquer lugar na Turquia, de teatros e templos a estátuas e mausoléus.

 

Seis dos sete admiráveis monumentos e culturas da Antiguidade já desapareceram. Só restaram as pirâmides do Egito, apesar de ainda haver os restos de destroços de outras duas. Não se sabe sequer o aspecto que os outros tinham, mas é possível imaginá-los a partir de descrições imperfeitas e das reproduções estili>

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